Operação contra conflitos agrários apreende armas e prende dois suspeitos em Alenquer
29/08/2025
(Foto: Reprodução) Delegado Gilvan Almeida fala sobre a operação em Alenquer
A Polícia Civil do Pará deflagrou, na manhã desta sexta-feira (29), a Operação Desarme, em Alenquer, no oeste do estado, como parte das investigações sobre conflitos agrários na comunidade Terra Santa. A ação foi coordenada pela Delegacia Especializada em Conflitos Agrários de Santarém (Deca), com apoio da Delegacia de Polícia Civil do município.
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De acordo com Polícia Civil, o inquérito foi instaurado após denúncias encaminhadas pelo Ministério Público, relatando ameaças contra famílias, incêndios em barracões, destruição de plantações e até suspeitas de envenenamento de água potável. Também havia informações de que homens armados estariam circulando pelas divisas de terras para intimidar moradores e expulsá-los da área.
Armas foram apreendias em Alenquer
Polícia Civil/Divulgação
Durante o cumprimento dos mandados judiciais, foram encontradas espingardas, pistola e dezenas de munições de diversos calibres. O material foi apreendido, e dois homens foram presos em flagrante por posse irregular de armas de fogo e munições.
O delegado Gilvan Almeida, da Delegacia de Conflitos Agrários de Santarém, destacou que a operação tem como objetivo reduzir a violência na região.
“A Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Conflitos Agrários de Santarém, juntamente com a Delegacia de Alenquer, deu cumprimento hoje a mandados de buscas e apreensões na Operação Desarme, iniciada aqui no município de Alenquer, visando retirar as armas da zona de conflito agrário existente entre produtores rurais e a comunidade Terra Santa. Semana passada tivemos informações de que cerca de nove barracos foram incendiados. Havia pessoas transitando com esse armamento na região do conflito e hoje, dando cumprimento às decisões judiciais, conseguimos prender em flagrante os dois responsáveis pela área onde estavam essas armas e munições. Eles estarão agora à disposição da Justiça”, afirmou.
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